Saúde Ocular

Quando o bebê nasce, sua visão ainda não está totalmente desenvolvida. Isso ocorre com o passar dos meses e nos primeiros anos de vida.

Por isso, é muito importante os pais ficarem atentos aos sinais que mostram que o bebê está amadurecendo o sistema visual e qualquer sinal estranho, como, não olhar para objetos com cores chamativas, não seguir um foco de luz com o olhar, não sorrir para os rostos familiares ou desviar um dos olhos, procurar um médico oftalmologista.

É recomendável nos primeiros meses e a cada 12 meses passar em uma consulta de rotina para prevenção!

A catarata não é uma doença que ocorre somente em idosos. Fisiologicamente, ela é o envelhecimento natural do cristalino e ocorre com o passar do tempo por volta dos 60 anos de idade. Porém, pode aparecer também nos bebês - catarata congênita e em adultos jovens, associada a doenças sistêmicas, como a Diabetes, a trauma ocular, a uso de medicamentos e ser secundária a outras doenças oculares.

O tratamento é cirúrgico e hoje contamos com técnicas e equipamentos que fazem o procedimento de forma rápida e segura.

Não! A catarata depois de operada não volta.

Futuramente em alguns casos, dependendo do organismo de cada pessoa, a cápsula posterior do cristalino que é mantida na cirurgia como um suporte para a lente que é implantada pode opacificar.

Mas fique tranquilo! Para resolver essa opacidade da cápsula posterior que estiver interferindo na qualidade da visão do paciente, é realizado um procedimento ambulatorial a laser chamado de capsulotomia com Yag Laser. É um procedimento indolor, onde removemos a opacidade via laser para restabelecer a visão.

Sim, é possível, porém não recomendável, pois remover uma lente implantada para se colocar outra no lugar, envolvem riscos durante o procedimento cirúrgico.

Para trocar uma lente intraocular, temos que ter certeza que este procedimento beneficiará o paciente e se atentar aos riscos.

O ideal é que a escoha do tipo de lente intraocular seja feita antes da Cirurgia da Catarata conforme indicação médica.

A Cloroquina e suas variações são geralmente utilizadas no tratamento da malária, de doenças reumatológicas e dermatológicas. Dentre as reações adversas relacionadas aos olhos podem ocorrer: depósitos na córnea, catarata, paralisia dos músculos extraoculares, uveíte anterior (inflamação de uma região dos olhos que se chama úvea), maculopatia tóxica, neurite óptica.Todo paciente em uso de cloroquina e seus derivados devem ser acompanhados com um médico oftalmologista desde o iníco do tratamento. Quanto maior a dose cumulativa, maior deve ser o cuidado com os olhos, realizando exames periódicos para o paciente prosseguir com seu tratamento clínico e não afetar sua saúde ocular!

Sim. Pessoas de descendência asiática são mais propensas a desenvolver glaucoma de ângulo estreito e glaucoma de pressão normal.

Também estão no grupo de maior risco, pessoas de etnia negra, parentes de portadores de glaucoma, pessoas com mais de 40 anos, pessoas que sofreram lesões físicas no olho, uso de alguns medicamento como corticoides independentemente do tempo de uso, e algumas condições de doenças crônicas como diabetes e hipertensão arterial.

O Glaucoma é uma doença silenciosa e quando os sintomas aparecem pode ser tarde demais por se tratar de uma doença que causa dano no nervo óptico e de forma irreversível. Porém, se diagnosticado precocemente há tratamentos adequados para evitar a queda de visão e possível cegueira.Por isso, consulte regularmente o seu médico oftalmologista de confiança!

O uso dos colírios lubrificantes ou lágrimas artificiais é comum principalmente pelas pessoas que ficam muito tempo concentradas no computador, em ambientes com ar condicionado, empoeirados e em locais onde o clima é muito seco, porém devem ser utilizados conforme a orientação médica.

O colírio lubrificante com conservantes deve ser usado de forma limitada e o recomendável é até no máximo quatro vezes ao dia, caso contrário pode causar danos na superfície ocular, em longo prazo. Verificar sempre a validade após a abertura do lacre e as recomendações de armazenamento do laboratório.

Já o colírio lubrificante sem conservantes pode ser utilizado várias vezes ao dia, porém, é mais indicado para casos de doenças crônicas, como a Síndrome do Olho Seco. Esses devem ser utilizados no mesmo dia e descartados mesmo que haja sobra, pois por não terem conservantes, se contaminam rápido após sua abertura.